Pesquisar este blog

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como combater o mau hálito?

Consta que o mau hálito é uma das queixas mais comuns no mundo e que atinge mais de 80% dos adultos numa ou noutra ocasião. Pode causar constrangimento, frustração e angústia.

PARA os profissionais de saúde, o problema é conhecido como halitose, da palavra latina halitus, que significa “hálito”, e do sufixo -osis, que se refere a um estado anormal. Mas a maioria das pessoas o conhece simplesmente como mau hálito.

Você tem mau hálito? Embora você possa não ter nenhuma dificuldade em perceber que os outros têm mau hálito, talvez lhe seja impossível detectá-lo em si mesmo. A revista JADA, da Associação Americana de Odontologia, explica que a pessoa geralmente se acostuma com o próprio mau hálito e que nem mesmo aqueles ‘cujo hálito é muito forte talvez se dêem conta do problema’. É por isso que a maioria só percebe seu próprio mau hálito quando alguém lhe traz isso à atenção. Que situação constrangedora!

Não é de nenhum consolo saber que o mau hálito é um problema comum. Ele é geralmente considerado ofensivo e inaceitável, podendo, em alguns casos, até causar graves traumas emocionais. O Dr. Mel Rosenberg, diretor do Laboratório de Microbiologia Oral, na Universidade de Tel Aviv, em Israel, explica: “O mau hálito, real ou imaginário, pode gerar isolamento social, processos de divórcio e até idéias suicidas.”

O que se sabe sobre o mau hálito?

Não é de hoje que os profissionais de saúde vêem no mau hálito um indício de problemas de saúde. É por esse motivo que os médicos, desde a antiguidade, estudam os odores da boca.

Há uns duzentos anos, o renomado químico francês Antoine-Laurent Lavoisier inventou um aparelho para o estudo dos componentes do hálito humano. De lá para cá, os cientistas desenvolveram modelos aperfeiçoados. Hoje, laboratórios no Canadá, na Holanda, em Israel e no Japão usam o “halímetro”, que mede o nível de maus odores na boca. Na Nova Zelândia, os cientistas criaram o que se conhece como boca artificial, que reproduz o ambiente existente na boca humana típica, com saliva, placa, bactérias e até mau hálito.

Com a ajuda da tecnologia moderna, os cientistas já aprenderam muito sobre o hálito. Segundo a revista Scientific American, por exemplo, “os pesquisadores já identificaram aproximadamente 400 compostos orgânicos voláteis no hálito normal”. Nem todos esses compostos, porém, produzem maus odores. Os principais responsáveis pelo mau hálito são o sulfeto de hidrogênio e o metilmercaptano. Consta que esses gases dão ao hálito um odor muito parecido ao cheiro do gambá.

Na boca vivem mais de 300 espécies de bactérias. O informe Tufts University Diet & Nutrition Letter diz: “Escura, morna e úmida, a boca é o ambiente perfeito para a multiplicação de bactérias que causam mau cheiro.” No entanto, apenas quatro espécies são as principais responsáveis pelo mau hálito; espécies que vivem em sua boca, mas que você, provavelmente, ainda não conhece por nome. São a Veillonella alcalescens, a Fusobacterium nucleatum, a Bacteroides melaninogenicus e a Klebsiella pneumoniae. Elas consomem resíduos alimentares, células mortas e outras matérias presentes na boca. É essa atividade bacteriana que produz gases fétidos. O processo é semelhante ao que acontece quando o lixo apodrece. É apropriado o comentário da publicação J Periodontol: “Na grande maioria dos casos, a halitose tem origem na própria boca, em resultado da putrefação [decomposição de matéria orgânica] microbiana.” Se esse processo não é detido, pode causar cáries e doenças das gengivas.

“Bom dia! Como está o hálito?”

O processo de putrefação na boca acelera durante o sono. Acontece que, durante o dia, a boca é constantemente lavada com saliva rica em oxigênio e ligeiramente ácida, que elimina as bactérias. Durante o sono, porém, a produção de saliva por hora sofre uma redução de cerca de 50 vezes em relação à produção normal. Como diz certa revista, a boca ressecada “torna-se um lago estagnado de mais de um trilhão e seiscentos bilhões de bactérias”, o que cria o conhecido “mau hálito matinal” e aquele gosto ruim na boca.

O estresse também pode causar uma redução na salivação quando a pessoa está acordada. Por exemplo, o nervosismo pode fazer com que um orador fique com a boca ressecada enquanto fala e acabe apresentando um forte mau hálito. O ressecamento da boca também é efeito colateral ou sintoma de várias doenças.

Mas o mau hálito nem sempre vem da atividade bacteriana na boca; em muitos casos, é sintoma de uma variedade de fatores biológicos, estados de saúde e doenças. (Veja o quadro na página 22.) Por isso é bom consultar um médico em casos de mau hálito persistente e inexplicado.

O mau hálito também pode ter origem no estômago; mas, contrário à crença popular, isso é raro. O mais freqüente é alguns odores desagradáveis chegarem à boca vindos dos pulmões. Como? Depois da digestão de certos alimentos, como alho ou cebola, esses odores ganham a corrente sanguínea e são transportados até os pulmões, de onde passam pelas vias respiratórias, sendo exalados pela boca e pelo nariz. Segundo a revista Health, “há estudos que mostram que o hálito fica com cheiro de alho mesmo quando os dentes de alho são apenas esfregados na sola dos pés ou engolidos inteiros”.

Bebidas alcoólicas também deixam no sangue e nos pulmões o cheiro do álcool. Quando isso acontece, praticamente não há nada que se possa fazer para corrigir a situação, a não ser esperar. O cheiro de certos alimentos fica no corpo por até 72 horas.

Como evitar o mau hálito

Não se pode eliminar o mau hálito simplesmente mascando pastilhas para refrescar o hálito. Lembre-se de que o mau hálito em muitos casos resulta de atividade bacteriana na boca. Nunca se deve esquecer que resíduos alimentares que fiquem na boca são um banquete para milhões de bactérias. Por isso, uma maneira importante de combater o mau hálito é manter a boca limpa, o que reduz a população de bactérias. Para tanto, os resíduos alimentares e a placa bacteriana devem ser removidos regularmente dos dentes. Como? É importante escovar os dentes após as refeições e antes de dormir, mas a escovação é apenas um dos passos.

A escova não alcança certas superfícies dos dentes, de modo que é muito importante usar o fio dental pelo menos uma vez por dia. Os especialistas também recomendam que a língua, que é um dos redutos prediletos das bactérias e campo fértil para sua reprodução, seja escovada com cuidado. Também é necessário ir ao dentista para uma revisão odontológica periódica e para a remoção do tártaro. A pessoa que passa por alto qualquer um desses passos pode ficar com mau hálito e terminar contraindo graves doenças dos dentes e da gengiva.

Existem também certos paliativos que podem melhorar o hálito. Tome um pouco de água, masque chiclete sem açúcar — faça alguma coisa que aumente a salivação. Lembre-se de que a saliva age como anti-séptico bucal natural que elimina bactérias e cria um ambiente inóspito para elas.

Os anti-sépticos bucais comercializados podem ser de ajuda, mas há estudos recentes que mostram que não convém confiar inteiramente neles no combate ao mau hálito. De fato, gargarejos freqüentes com anti-sépticos bucais à base de álcool podem causar ressecamento da boca. Alguns dos melhores produtos de higiene bucal no mercado reduzem apenas 28% da placa. Por isso, depois de uma boa lavagem com o anti-séptico bucal de sua preferência, é possível que 70% da população original de bactérias ainda esteja em sua boca. A revista Consumer Reports explica que, numa série de experiências, “o mau hálito em geral voltava entre 10 minutos e uma hora após a lavagem” com um anti-séptico bucal. Mesmo os anti-sépticos bucais mais fortes, disponíveis em muitos países só com prescrição médica, reduzem apenas 55% da placa. Em questão de horas, as bactérias se multiplicam, alcançando os altos níveis de antes.

Com respeito a evitar o mau hálito, fica evidente que não se deve ter a atitude de quem está pouco ligando. A boca e os dentes devem ser tratados como ferramentas que precisam de manutenção constante. Carpinteiros e mecânicos responsáveis protegem suas ferramentas contra ferrugem, corrosão e outros danos, observando procedimentos específicos após a conclusão de cada tarefa. Os dentes e a boca são mais preciosos do que quaisquer ferramentas de fabricação humana. Cuide deles como eles merecem. Com isso, o mau hálito diminuirá e também a frustração e o constrangimento. O melhor de tudo é que a boca ficará mais limpa e mais saudável.

A placa bacteriana é uma matéria pegajosa que surge na superfície dos dentes. Compõe-se sobretudo de bactérias que podem prejudicar os dentes e as gengivas.

A boa higiene bucal inclui usar fio dental e escovar os dentes e a língua.

O que causa o mau hálito?

Alistam-se abaixo alguns dos muitos fatores biológicos, estados de saúde, doenças e hábitos que causam mau hálito:
  • Alguns tipos de câncer
  • Bronquite
  • Cáries
  • Certos medicamentos
  • Consumo de bebidas alcoólicas
  • Diabetes
  • Doenças da gengiva
  • Empiema
  • Eructação (arrotos)
  • Ferimentos causados por cirurgia odontológica
  • Fumo
  • Gastrite crônica
  • Hérnia de hiato
  • Higiene bucal deficiente
  • Insuficiência renal
  • Menstruação
  • Ovulação
  • Problemas hepáticos
  • Ressecamento da boca
  • Sinusite
  • Tuberculose
  • Ulcerações na boca

A língua também precisa de cuidados

Vá até o espelho mais próximo e dê uma boa olhada na língua. Está cheia de fissuras? Isso é normal. Mas as fissuras na superfície da língua podem abrigar milhões de bactérias. Se deixadas intactas, as bactérias podem criar um mau hálito persistente e outros estados doentios. Mas a língua muitas vezes é deixada de lado na higiene bucal.

Para acabar com o mau hálito, os dentistas recomendam que se crie o hábito de limpar a parte superior da língua com uma escova de cerdas macias. Alguns especialistas recomendam um raspador de língua. Na Índia, já por gerações as pessoas usam raspadores de língua para acabar com o mau hálito. Há alguns anos, eram de metal; hoje é comum encontrar raspadores de plástico. Em alguns lugares talvez seja preciso consultar um dentista para conseguir um raspador.
Fonte da matéria: Despertai

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Está com muita cólica?


Existem várias espécies de cólicas, com diferentes origens. Veja aqui o remédio indicado para combater cada uma delas.

Cólicas renais
- Esmague algumas sementes de melancia. Paralelamente a isso coloque meio litro de água para ferver. Em seguida acrescente as melancias esmagadas à água fervente e abafe a mistura por cinco minutos. Substitua a água pura por este preparado durante uma semana.

Cólicas do útero - 0 remédio mais indicado é o chá de melissa, que deve ser tomado várias vezes durante o dia.

Cólicas menstruais - Alguns tipos de chá podem ajudar a resolver esse problema. 0 chá de salsa é um exemplo. Mas o chá de folhas de arruda, sem açúcar, bem como o chá de
louro adoçado com açúcar queimado, também apresentam excelentes resultados.

Receita caseira contra o cansaço!

                                                              CANSAÇO (FADIGA)
         0 óleo de alfazema proporciona uma sensação de alívio depois de um dia estressante. Para prepará-lo, basta colocar num recipiente três quartos de litro de um bom azeite e um punhado de flores secas de alfazema. Tampar bem e deixar descansando num local fresco por vinte dias. Depois disso, coar o óleo. Pingar algumas gotas sobre um torrão de açúcar e deixar derreter na boca ou então friccionar levemente algumas gotas sobre as têmporas e pulsos.

sábado, 24 de agosto de 2013

Entender o que é asma

    ASMA é uma doença mundial. Aqui na Nova Zelândia, a estimativa é: 1 entre 10 sofre desse mal. Entre os que padecem de asma, há tanto jovens como idosos, citadinos e camponeses, trabalhadores braçais e pessoas que trabalham em escritório.
    Mas, as pessoas em geral pouco sabem sobre a asma, especialmente as que não sofrem disso. Até mesmo os asmáticos não compreendem o que se passa com eles, e isso pode dar origem a ansiedade, o que só agrava seu estado. Os comentários que se seguem, baseados em experiência e em pesquisas feitas na Nova Zelândia, poderão talvez ser de ajuda para sanar um pouco essa falta de entendimento sobre o assunto.

                                                              O Que É Asma?

    Num típico ataque de asma, a pessoa sente certa opressão torácica. Com chiado e tosse, faz muito esforço para respirar. Tal experiência causa apreensão! Um ataque de asma pode ser forte ou um tanto leve. Os sintomas podem variar, bem como a freqüência dos ataques. Algumas pessoas têm sempre os sintomas, embora a gravidade desses difira.
    Qual a causa dessas sensações desagradáveis? Como provavelmente saiba, o ar é canalizado para dentro de nossos pulmões através dos brônquios. Em muitos pacientes asmáticos, reações alérgicas causam hipersensibilidade nessas vias aéreas. Os músculos nas paredes brônquicas podem contrair-se, a membrana que reveste essas vias aéreas pode inflamar-se e as glândulas nas paredes brônquicas podem produzir excesso de muco. O resultado? As vias aéreas se estreitam. Não é de surpreender que o paciente tenha dificuldade de respirar!

                                                           Qual a Causa da Asma?

    O que precipita um ataque de asma? Talvez uma infecção, um choque emocional ou uma grave reação alérgica a alguma coisa. Entretanto, uma vez que a pessoa é atacada por essa doença, podem existir diversos antígenos, ou substâncias específicas, que produzirão uma hipersensibilidade nos brônquios. E uma vez que os brônquios se tornaram sensíveis a tais, outros fatores, como mudanças de temperatura, variação na umidade do ar, choques emocionais, ou exercícios, podem também precipitar crises.
    Os médicos poderão identificar alguns dos antígenos que causam um ataque de asma, mas muitas vezes não é possível descobrir todos esses. E, mesmo quando descobrem, nem sempre é possível evitá-los. Uma investigação cabal para descobrir as causas da asma e o melhor modo de controlá-la pode levar tempo. Poderá exigir muita paciência da parte do doente e do médico. Mas esse tempo gasto resultará provavelmente em melhor habilidade de controlar os sintomas.

                                                          Como Prevenir Ataques

    Muitas coisas irritam os pulmões e podem provocar um ataque naquele que sofre de asma. Procure evitar contato com as seguintes coisas.
    Fumo do Tabaco: Não fume e evite recintos onde haja fumo de cigarros. Os médicos logo deixam de compadecer-se de asmáticos que insistem em fumar. E os amigos da pessoa que sofre de asma não devem fumar na presença dela. Embora talvez não tenha um ataque de imediato, horas depois poderá ter dificuldade devido aos efeitos do fumo.
    Poeira: Evite lugares fechados onde haja poeira, bem como atividades que levantam poeira. Se seu serviço é em contato com muita poeira, pense seriamente em mudar de serviço. Alguns asmáticos notaram que seus sintomas só surgem à noite ou no seu dormitório. Será isso devido à poeira caseira ou minúsculos ácaros da poeira caseira? Em muitos casos é; portanto, o dormitório do asmático deve estar o mais isento possível de poeira. Seguem-se algumas sugestões sobre a limpeza da casa, especialmente destinadas para asmáticos.

                                                   Limpe o dormitório todos os dias.

    Semanalmente, passe o aspirador de pó de modo cabal no colchão, no estrado da cama, nos cobertores e no chão. É melhor assoalho do que tapete ou carpete, e venezianas do que cortinas.
Com um pano umedecido em água ou óleo, tire o pó dos móveis, de sobre as portas, das armações e do peitoril das janelas.
    O quarto deve ser totalmente arejado, e as portas e janelas devem ser fechadas depois de arejado, pelo menos de três a quatro horas antes de a pessoa se recolher.
    O colchão, os cobertores e os travesseiros não devem ser de material que cause alergia, e devem ser arejados regularmente no sol, se possível.
    Mais uma coisa. Não permita que animais de estimação entrem no quarto. E, se há a mínima evidência de que tem alergia a seu animal de estimação, procure outro lar para ele — ou, pelo menos, mantenha-o sempre fora da casa.
    Temperatura e Umidade: As súbitas mudanças de temperatura e o extremo calor e extremo frio podem provocar ataques. O ideal é ar um pouco quente e um pouco úmido. Por conseguinte, se sofre de asma, saia o menos possível quando o tempo está muito úmido e frio. Evite aquecimento central quente e seco. Se as mudanças de temperatura causam ataques durante a noite, procure ter um aquecedor controlado por termostato no seu quarto durante os meses de inverno. Se a umidade desencadeia sintomas em você, procure usar um controlador de umidade.
Stress Emocional e Cansaço: Qualquer destas duas coisas pode precipitar uma crise de asma. É verdade que nem sempre é possível controlar o stress emocional. Mas muitos asmáticos descobriram que os princípios da Bíblia os ajudam nesta questão. A Bíblia nos diz: “Um coração tranqüilo é a vida do corpo.” (Provérbios 14:30, Centro Bíblico Católico) Também, os asmáticos prudentes procuram estar apercebidos de suas limitações físicas, evitando o cansaço, que também pode precipitar um ataque.
    Alimentação: Alergias a alimentos podem causar ataques de asma, especialmente em crianças ou em adultos cuja asma começou na infância. Até mesmo alimentos comuns, como leite, ovos e cereais, podem ser suspeitos. Mas, talvez exija muito trabalho de investigação para descobrir a que cabe a culpa, especialmente se se tratar de uma substância amplamente consumida, como o açúcar. E, naturalmente, mais de um alimento pode estar relacionado. Para pacientes adultos, seria prudente considerarem as bebidas alcoólicas, especialmente cerveja e vinho, como possíveis fatores agravantes.
    Exercícios: Às vezes, um ataque de asma é precipitado por excesso de esforço, geralmente após o término dos exercícios. Se esse é o seu caso, evite exercícios tais como de jogo de raqueta e bola, que exigem arrancadas repentinas de esforço, e tente uma forma de exercício mais gradual, como nadar e andar de bicicleta. Talvez seja de ajuda tomar um broncodilatador (um medicamento que alivia a congestão nos brônquios) antes de empreender uma atividade que exija esforço estrênuo. Um fisioterapeuta poderá ser-lhe de ajuda em elaborar um programa que aumente sua tolerância a exercícios. Isto o habilitará a tomar parte em mais atividades sem que sofra de falta de ar.
Infecção: Muitas vezes, pequenas infecções do trato respiratório, como um resfriado ou gripe, provocarão ataques de asma ou agravarão os sintomas. O remédio costumeiro para aliviar a asma nem sempre surte efeito quando há infecção.
    Conviver com Pólens: Embora os meses de inverno causem muitos problemas aos que tem doenças respiratórias, muitas sofrem do que é chamado de asma sazonal. As microscópicas partículas de pólen que flutuam no ar no verão podem causar indizível sofrimento e desconforto aos que sofrem de asma. É impossível erradicar as fontes desse pólen, mas algumas medidas de bom senso podem ser de ajuda. Por exemplo, procure evitar gramados, de grama recém-cortada, bem como lugares não-cultivados ou áreas rurais durante as estações em que haja pólen, e use um eficaz ar-condicionado, se possível.
    Conviver com os Fungos: Milhares de mofos, ou fungos, habitam no nosso meio ambiente. Os esporos (organismos reprodutivos) dos mofos e fungos crescem em matéria vegetal ou animal. Estão também abundantes no trigo, na aveia, no milho, nas gramas e nas folhas. Embora apenas um pequeno número deles, segundo revelado, cause problemas aos que sofrem de asma, um estudo na Nova Zelândia sugere que os esporos talvez sejam um dos grandes fatores de alergia. Por conseguinte, embora seja impossível erradicar os esporos no ar, as seguintes medidas podem ser de ajuda:
  • Evitar prédios e porões úmidos e embolorados.
  • Não junte com ancinho nem queime folhas ou grama seca.
  • Desinfete ou destrua quaisquer artigos embolorados.
  • Não conserve plantas dentro de casa nem acumule um monte de adubo composto no jardim.
  • Descontamine as áreas dentro de casa infectadas com mofo.
                                                             Tem Criança Asmática?

    Em caso afirmativo, ela precisará de seu apoio. Você, bem como os professores dela, precisarão compreender seu problema e ajudá-la a vencê-lo. A criança não deve ser coagida a fazer mais do que pode, tampouco se deve permitir que use a sua asma como desculpa para evitar fazer coisas que seriam boas para ela.
    Suas atividades físicas devem ser preferivelmente não-competitivas, embora muitas crianças com asma, quando não apresentam os sintomas, possam participar da maioria dos jogos. Entretanto, uma criança com asma crônica talvez só possa participar de atividades limitadas, e os adultos devem cuidar de não incentivá-la a tentar esforçar-se demais. O uso inteligente de medicamento poderá ajudá-la a usufruir atividades regulares, como educação física, e o instrutor deve saber quando e como usar um aerossol broncodilatador.
    Algumas crianças sofrem tão gravemente de asma que continuamente têm dificuldade de respirar e com freqüência têm chiado no peito. Essas crianças ficam muitas vezes ansiosas e tensas, e os pais e professores se preocupam muito com elas. Repetidamente, essas crianças perdem aulas e talvez não possam participar de jogos.
    Os pais talvez sejam superprotetores de tal criança. Se a criança vem de um lar onde há constantes tensões e desavenças, talvez lhe falte o amparo, o amor, a compreensão e o encorajamento que tanto necessita. Os pais que consideram o problema da asma de modo salutar e otimista ajudam a reduzir a ansiedade da criança, minimizando a gravidade do distúrbio.

                                                     Se Alguém Tiver um Ataque. . .

    Leve-o para um lugar sossegado e tranqüilize-o. Poderá ficar de pé ou sentado inclinando-se para a frente, sendo amiúde a posição mais confortável durante um ataque, e deverá usar imediatamente seu broncodilatador. Se o broncodilatador for um inalante, poderá produzir efeito mais rápido e, por conseguinte, pode ser mais eficaz do que um remédio por via oral. Se o ataque for grave — especialmente se a pessoa acometida não conseguir falar corretamente — deverá ser levada a um médico logo que possível. Diga-se de passagem que o paciente perde muita umidade durante um ataque, devido a respirar com dificuldade e ofegar. Portanto, dê-lhe bastante líquido para beber.
Tratamento Para os Asmáticos
    A fisioterapia é uma ajuda importante para o asmático, especialmente para lhe ensinar a respirar corretamente (usando o diafragma) e como aliviar a falta de ar. O terapeuta pode também ensinar-lhe a relaxar os músculos, a ter boa postura e a fazer exercícios que ajudem a controlar a asma. Os tratamentos variam. Um médico é geralmente a pessoa mais qualificada para sugerir o que é melhor em cada caso específico.
    Os tratamentos incluem o uso de medicamentos, como a cromolina sódica e esteróides, também diversos tipos de broncodilatadores. Naturalmente, com o uso de medicamentos, pode haver os possíveis efeitos secundários. O médico poderá recomendar outros tratamentos.

Fonte da matéria: Despertiai!