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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Glaucoma


Glaucoma — distúrbio que provoca perda da visão

FOCALIZE por um momento a última palavra dessa sentença. Sem mover os olhos, veja se consegue enxergar alguma coisa acima, abaixo ou dos lados desta revista. É provável que você consiga, graças ao que é conhecido como visão periférica. Essa habilidade o deixa ciente de alguém de aparência suspeita que vem se aproximando do seu lado. A visão periférica ajuda-o também a não tropeçar nos objetos no chão e a evitar que bata contra as paredes quando caminha. No caso dos motoristas, a visão periférica pode alertá-los quando um pedestre desce do meio-fio.

Mas mesmo enquanto lê esta página, você pode estar perdendo sua visão periférica, lentamente — sem perceber. Estima-se que, em todo o mundo, 66 milhões de pessoas são afligidas por um grupo de doenças oftalmológicas conhecidas coletivamente como glaucoma. Desse número, mais de cinco milhões ficaram cegos, fazendo do glaucoma a terceira maior causa de cegueira permanente. “Até mesmo em países desenvolvidos, que têm programas de esclarecimento sobre o glaucoma, 50% dos doentes permanecem sem ser diagnosticados”, declara a revista médica The Lancet.
Quem corre risco de desenvolver o glaucoma? Como o distúrbio é detectado e tratado?

O que é glaucoma?


Primeiro precisamos conhecer um pouco mais os olhos. A Fundação Glaucoma, da Austrália, elaborou uma brochura que explica: “A pressão intra-ocular causa um endurecimento do olho — os tecidos macios do olho ficam ‘inflados’, como um pneu de carro ou um balão.” No interior do olho, uma glândula chamada corpo ciliar bombeia um líquido, o humor aquoso, dos vasos sanguíneos para dentro do olho. “O humor aquoso circula [na câmara anterior do olho] bem fundo no olho, alimentando as estruturas visuais vivas e fluindo para a corrente sanguínea através de um tecido poroso parecido com uma peneira, chamado malha trabecular.”


Se essa malha ficar bloqueada ou comprimida por alguma razão, a pressão intra-ocular aumentará chegando a causar lesões nas delicadas fibras nervosas na parte posterior do olho. Esse problema é chamado glaucoma de ângulo aberto e representa cerca de 90% de todos os casos da doença.

A pressão intra-ocular pode variar de hora em hora e é afetada por diversos fatores que incluem a freqüência cardíaca, a quantidade de líquido que você ingere e a posição do corpo. Essas variações naturais não causam danos ao olho. A pressão intra-ocular elevada, por si só, não é sinal de glaucoma visto que a pressão “normal” varia de pessoa para pessoa. Mas pode ser um dos indicadores do distúrbio.

Uma forma rara dessa doença é chamada de glaucoma agudo, ou de ângulo fechado. Diferentemente do glaucoma de ângulo aberto, apresenta um aumento repentino da pressão intra-ocular. Causa dor violenta no olho, acompanhada de visão embaçada e vômito. Se não for tratado dentro de poucas horas depois do aparecimento dos sintomas, muitas vezes causa cegueira. Outra categoria é chamada de glaucoma secundário. Como o nome indica, esse tipo é desencadeado por outros problemas no olho, como tumor, catarata ou traumatismo. Um pequeno grupo de pessoas é afligido pelo quarto tipo, o glaucoma congênito. Outros o desenvolvem logo após o nascimento. Indicativo disso é quando a criança tem os globos oculares aumentados e grande sensibilidade à luz.


Como provoca a perda da visão

O glaucoma pode provocar a perda de quase 90% da visão de um olho sem que você o perceba. Como isso é possível? Todos nós temos um ponto cego na parte posterior de cada olho. Essa mácula na retina, onde as fibras nervosas se juntam para formar o nervo óptico, não possui células sensíveis à luz. No entanto, você não percebe esse ponto cego porque o cérebro tem a capacidade de suprir as partes da imagem que faltam. Ironicamente, essa habilidade do cérebro é o que faz do glaucoma um distúrbio tão insidioso.

O Dr. Ivan Goldberg, um importante oftalmologista australiano, falou a Despertai!: “O glaucoma é chamado de ladrão furtivo da visão porque não apresenta nenhum sintoma. O tipo mais comum de glaucoma é lento e progressivo e, sem dar nenhum aviso, causa danos às fibras nervosas que ligam os olhos ao cérebro. Se os olhos lacrimejam ou não, se estão secos ou não, se você enxerga bem quando lê e escreve ou não, isso não tem nada a ver com o glaucoma. Você pode não sentir nada nos olhos e ainda assim estar com glaucoma sério.”

Como diagnosticar o distúrbio


Infelizmente, não existe um exame abrangente para diagnosticar o glaucoma. Usando um aparelho conhecido como tonômetro, o oftalmologista começa verificando a pressão do humor aquoso nos olhos. Com o instrumento ele comprime suavemente achatando a córnea, a parte anterior do olho. A força usada é medida e assim determina-se a pressão intra-ocular.


O oftalmologista também procura sinais do glaucoma usando instrumentos que identificam tecidos danificados na estrutura das fibras nervosas que ligam o olho ao cérebro. O Dr. Goldberg diz: “Observamos se as fibras nervosas ou os vasos sanguíneos na parte posterior apresentam alguma irregularidade quanto à forma, o que poderia indicar que esses nervos estão sendo danificados.”

O glaucoma também é diagnosticado pelo exame do campo visual. O Dr. Goldberg explica: “A pessoa olha para dentro de um recipiente côncavo em que brilha uma luz branca, e um pequeno ponto é iluminado por uma luz ainda mais branca. Daí ela aperta um botão quando consegue ver esse ponto mais iluminado.” Se a pessoa não perceber a luz branca, quando estiver no limite do campo visual, pode ser uma indicação de glaucoma. É um procedimento um tanto tedioso e, para simplificá-lo, novos instrumentos estão sendo desenvolvidos.


Derrote o glaucoma?


Será que o glaucoma está provocando a perda da sua visão? Se você nunca fez um exame de glaucoma — e especialmente se você faz parte do grupo de risco — seria bom solicitar um exame ao seu médico. O Dr. Goldberg diz: “Muitos danos causados pelo glaucoma podem ser evitados se buscarmos logo um tratamento apropriado.” Sim, você pode evitar esse distúrbio que provoca perda da visão!

Fonte da matéria: Despertai

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Existe "TPM"?


Síndrome pré-menstrual: mito ou realidade?

Ela se comporta de forma inconstante e imprevisível. Num momento é cordata e no outro já quer partir para a discussão. Suas palavras revelam sentimentos de desesperança. Você tenta consolá-la, mas ela reage de forma exagerada ao que você diz e faz. Uma coisinha de nada pode tomar proporções enormes e detonar uma briga. Passados alguns dias, talvez uma semana, esta “outra” mulher de repente desaparece, e ela volta ao normal . . . por um tempo.

DEVE-SE admitir que nem todas as mulheres passam por tais alterações drásticas de humor. Mas, no período pré-menstrual, algumas mulheres talvez se identifiquem com essa versão feminina de “O Médico e o Monstro”. O que causa essas alterações de humor? Será que as mudanças que ocorrem no ciclo menstrual são realmente responsáveis por esse comportamento?

O que é SPM?

Segundo o American Journal of Psychiatry, as mulheres que passam por “ocorrências cíclicas de sintomas de suficiente gravidade a ponto de interferir em alguns aspectos da sua vida”, e que surgem regularmente no período pré-menstrual, podem estar sofrendo de SPM (síndrome pré-menstrual). Embora não haja testes de laboratório que possam diagnosticar a SPM, a mulher com esse problema sempre tem uma fase em que não apresenta esses sintomas, durante uma ou duas semanas em cada ciclo. Segundo esta definição, os médicos calculam que apenas 10% das mulheres sofrem de SPM.

Outros clínicos têm um conceito diferente sobre a SPM. Eles argumentam que uma porcentagem bem maior de mulheres, entre 40% e 90%, sofrem de SPM. Segundo a definição deles, o termo inclui queixas como aumento de peso, fadiga, dores nas articulações, cólicas abdominais, enxaquecas, irritabilidade, hipersensibilidade nas mamas, crises de choro, compulsão para comer e oscilações de humor. Há mais de 150 sintomas associados à SPM. Mesmo as que não mais menstruam podem apresentar um ou vários desses sintomas, mas em geral a mulher apresenta a SPM na casa dos 30. Para a maioria, os sintomas da SPM são difíceis, mas controláveis. Neste artigo, voltaremos a nossa atenção para este tipo mais brando de SPM.

Nancy Reame, pesquisadora da Universidade de Michigan, disse que a SPM é considerada um “problema de saúde genérico” nos Estados Unidos, mas em outros países o tipo e a gravidade dos sintomas variam muito. “Em alguns países, as mulheres se queixam muito mais de sintomas físicos significativos, ao passo que em outras culturas, elas se queixam mais de sintomas emocionais”, afirmou. Reame, que fez pesquisas na China, citou o exemplo das chinesas. “Na cultura chinesa não é aceitável a pessoa ter sintomas emocionais.” Assim, as mulheres focalizam as cólicas quando indagadas sobre problemas menstruais.

Quando foi diagnosticada a SPM

O Dr. Robert T. Frank, de Nova York, foi o primeiro a abordar a SPM. Em 1931, em seu ensaio “Os fatores hormonais da tensão pré-menstrual”, ele falou de mulheres que sofriam de fadiga, falta de concentração e tensão nervosa na fase pré-menstrual.
Vinte e dois anos mais tarde, os médicos ingleses Katharina Dalton e Raymond Greene publicaram um estudo numa revista médica em que cunharam o termo “síndrome pré-menstrual”. A Dra. Dalton referiu-se à SPM como “a doença mais comum e provavelmente a mais antiga, do mundo”. As suas descobertas sobre o efeito que a SPM pode ter no comportamento da mulher tornaram-se conhecidas ao público em 1980. Ela e outros médicos foram convocados para diagnosticar duas mulheres britânicas acusadas de homicídio. Eles teorizaram que o comportamento da mulher pode ser influenciado por flutuações hormonais durante o ciclo menstrual. Com base no diagnóstico deles sobre a SPM, as penas por homicídio em ambos os casos foram reduzidas. Numa delas, a pena por homicídio foi diminuída, com base na SPM como “fator atenuante”.

Comportamentos destrutivos como esses parecem ser casos isolados. As causas de tal comportamento e os sintomas de desconforto mais brandos que a maioria das mulheres têm, por volta da época da menstruação, continuam a ser debatidos nas páginas das revistas médicas e outras.

Será que as oscilações cíclicas no organismo da mulher realmente são responsáveis por tal comportamento? Ou será que essa história de descontrole hormonal e físico da mulher é apenas um mito? Existem diferenças de opinião sobre que efeito, se é que elas exercem algum efeito, as oscilações hormonais têm no comportamento da mulher. Muitos pesquisadores e médicos concordam que uma melhor compreensão da interação do cérebro com os hormônios ovarianos durante o ciclo menstrual é a chave para se entender por que algumas mulheres sofrem da SPM.

O ciclo menstrual

Cerca de uma vez a cada quatro semanas, o corpo da mulher entra num ciclo altamente complexo de oscilações hormonais. Tida por muitas como “maldição”, a palavra “menstruação” vem do latim mensis, que significa “mês”.

Para iniciar o ciclo, o hipotálamo, situado no cérebro, estimula a glândula pituitária a secretar o HFE (hormônio folículo-estimulante). O HFE viaja pelo sangue aos ovários e provoca a produção do estrogênio. Com o aumento do estrogênio, a pituitária reage enviando o HL (hormônio luteinizante), que por sua vez diminui a secreção do HFE. Um óvulo amadurece, e se desloca para o útero. Após a liberação do óvulo, a progesterona é secretada. Se o óvulo não é fertilizado, os níveis de progesterona e de estrogênio caem rapidamente.

Sem os hormônios para sustentá-lo, o revestimento do útero começa a se dissolver, e sangue, fluido e partes de tecidos são eliminados pela vagina. Esse processo pode levar de três a sete dias, quando termina o ciclo menstrual. Ao terminar um ciclo, o cérebro novamente ordena a liberação de hormônios, assinalando o começo de um novo ciclo.

Batalha de hormônios?

Alguns argumentam que o desequilíbrio nos níveis de estrogênio e progesterona é o que produz os sintomas pré-menstruais na mulher. Eles afirmam que os hormônios normalmente trabalham juntos para haver um perfeito equilíbrio. Quando um deles é produzido em maior quantidade que o outro, ocorre uma batalha, e as baixas são deixadas no organismo da mulher.

Níveis elevados de estrogênio podem causar irritabilidade em algumas mulheres. No caso de outras, prevalece a progesterona, o que as faz sentir-se deprimidas e esgotadas.

Outros pesquisadores discordam com a teoria de que o desequilíbrio hormonal causa a SPM. Eles afirmam que fatores psicológicos e sociais influem muito em produzir os sintomas pré-menstruais em algumas mulheres. Patient Care, ao considerar as causas da SPM, afirma que “comparando-se as mulheres que sofrem de SPM grave e as demais, não foram encontradas diferenças nítidas nos padrões, taxas, quantidades ou época de ocorrência dos hormônios gonadotrópicos”.

O estresse, por exemplo, pode acelerar e retardar ou exacerbar os sintomas da SPM. O livro PMS—Premenstrual Syndrome and You: Next Month Can Be Different (Síndrome Pré-Menstrual e Você: O Próximo Mês Poderá Ser Diferente) observa: “O estresse inibe a liberação dos hormônios e um suprimento inadequado de hormônios pode levar ao tipo de desequilíbrio hormonal que piora os sintomas da SPM.” Problemas de saúde, financeiros e domésticos podem parecer mais graves e mais difíceis de lidar antes da menstruação.

O temor da estigmatização

Alguns pesquisadores argumentam que a mulher poderá ser encarada como uma funcionária não ideal e pouco habilitada para tomar decisões se manifestar sintomas relacionados com a menstruação. A psicóloga Barbara Sommer diz: “É uma maneira de a sociedade manter as mulheres no seu lugar. Se a sua competência fica comprometida uma vez por mês, isto significa que você não devia se meter a realizar essas coisas influentes, importantes e de peso.”

Outros pesquisadores argumentam que as mulheres aceitaram a SPM porque ela permite que elas usem esse estado como desculpa para o seu comportamento. Numa entrevista concedida à revista Redbook, a Dra. Carol Tavris, autora do livro The Mismeasure of Woman, afirma que a SPM “permite às mulheres dizer: ‘O que há de errado com a minha saúde?’, em vez de: ‘O que há de errado na minha vida que me faz sentir tão infeliz?’”

Em 1985, mulheres psiquiatras na Comissão sobre as Mulheres da APA (Associação Americana de Psiquiatria) lutaram contra a inclusão da SPM no Manual de Diagnósticos e Estatísticas da APA. Embora seja citada no apêndice do manual de 1987 como “distúrbio disfórico da fase lútea final”, um grupo de estudo da APA havia proposto alistar “distúrbio disfórico pré-menstrual” (DDPM) no texto principal de sua próxima edição. Alistá-la no manual a oficializaria como um distúrbio psiquiátrico.

“Não dá para encaixá-la no livro, porque não é um distúrbio mental”, observa a Dra. Paula Kaplan, anterior conselheira do grupo de estudo. Ela diz: “A próxima vez que uma mulher for nomeada procuradora-geral, vão lhe perguntar: ‘Você já teve DDPM?’”.

Uma busca de alívio

A classe médica continua a debater a SPM. Surgem muitas teorias para determinar exatamente a causa e o tratamento da SPM. Alguns médicos dizem que pode haver 18 variedades de SPM, cada uma produzindo sintomas diferentes. Segundo um estudo recente, o zinco pode desencadear os sintomas da SPM. Outro estudo sugeriu que a deficiência de vitamina B6 pode ser a causa do problema, provocando depressão branda em algumas mulheres.

Tratamentos tais como terapias de luz, privação do sono, técnica de relaxamento profundo, antidepressivos e supositórios de progesterona são usados por mulheres que procuram alívio de sintomas recorrentes de SPM. Até hoje, não se encontrou nenhum tratamento eficaz.

As mulheres que sofrem de sintomas que estão além de seu controle na fase pré-menstrual farão bem em consultar um médico. Cada caso é um caso, e cada mulher merece um diagnóstico abalizado e assistência adequada. E em razão de a SPM ser muito semelhante a outros quadros clínicos graves, tais como doenças da tireóide, endometriose e depressão, é importante fazer um exame clínico.

Recomenda-se que antes de ir consultar o médico, a mulher mantenha um diário detalhado ou uma tabela dos sintomas físicos e emocionais que ela sente antes da menstruação. Saber de antemão os dias que estará mais propensa a alterações de humor, irritabilidade ou depressão poderá ajudá-la a ajustar a sua programação concordemente. Pode até ajudá-la a determinar se sofre de SPM.

Os médicos podem sugerir reduzir os fatores causadores de estresse. Uma alimentação nutritiva e exercícios regulares também podem auxiliar a combater a SPM. Segundo um estudo feito numa universidade, uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas melhorou o estado de ânimo de algumas mulheres deprimidas na fase pré-menstrual. Exercícios físicos regulares ou uma caminhada rápida durante o dia também podem ajudar a combater a fadiga e as crises de desânimo.

Naturalmente, os membros da família, principalmente o marido, podem cooperar, sendo especialmente bondosos, atenciosos e compreensivos quando ela passa por momentos difíceis por causa do seu ciclo mensal.

O debate continua


De acordo com alguns, não é correto rotular de “síndrome” as mudanças emocionais e físicas normais pelos quais a mulher passa durante o seu ciclo menstrual. E outros recusam-se a dar crédito à SPM, alegando que estigmatiza a mulher.

No entanto, para muitas mulheres, a SPM é um fato. Todos os meses, elas têm sintomas que lhes tornam difícil lidar com a família e o emprego. Uma busca de alívio e compreensão pode levar à frustração, ao passo que muitos da classe médica e também leigos continuam a questionar a realidade da SPM.

Fonte da matéria: Despertai

Parar de fumar

O que você ganha parando de fumar?

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 segundos - 2 a 4 segundos mais rápido que a cocaína. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades serão menores a cada dia.

As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco:

• 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
• 5 vezes maior de sofrer infarto
• 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
• 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral

Se parar de fumar agora...

• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
• após 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou

Tabagismo no mundoO tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar.

O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos).

Fonte: Ministério da Saúde

Depressão pós-parto


Entenda melhor a depressão pós-parto

O que há de errado comigo? Acabei de ter um bebê lindo e saudável. Devia estar feliz e orgulhosa, mas me sinto infeliz e ansiosa, até mesmo com raiva. Será que não sou uma boa mãe? Por que me sinto tão deprimida?

SE VOCÊ teve um parto recentemente e se sente assim, saiba que não é a única. Calcula-se que de 70% a 80% das novas mamães vez por outra têm esses sentimentos. Mas o que é depressão pós-parto e quais são as suas causas? Como a pessoa pode lidar com esse problema, e o que a família e outros podem fazer para ajudar?

Distúrbio físico e psíquico

A expressão “depressão pós-parto” se refere a crises depressivas que se seguem ao parto. As crises podem ocorrer após o nascimento de qualquer um dos filhos (não necessariamente do primeiro) ou mesmo após um aborto espontâneo ou provocado. De acordo com o Centro de Saúde da Mulher do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, dos Estados Unidos, os sintomas variam muito em intensidade e severidade.

Um grande número de mulheres manifesta o que se chama de baby blues, um quadro caracterizado por leve tristeza, ansiedade, irritabilidade, flutuações de humor e fadiga. Esses sintomas, considerados normais, são de curta duração e passam espontaneamente sem ajuda médica em questão de uns dez dias após o parto.

Contudo, de acordo com a Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas, uma em cada dez mulheres apresenta tais sintomas (que podem aparecer até mesmo vários meses após o parto) de forma mais intensa e prolongada. Neste caso, pode tratar-se da depressão pós-parto propriamente dita, em que os sentimentos de tristeza, ansiedade ou desespero são tão intensos que a mulher se sente incapaz de realizar suas tarefas diárias.

Além disso, entre 1 e 3 mulheres de cada 1.000 que dão à luz sofrem de uma forma ainda mais grave de depressão chamada de psicose pós-parto, em que a mulher tem delírios ou alucinações que podem levá-la a machucar a si mesma ou ao bebê. Esse quadro exige atenção médica imediata.

Causas


Não é possível isolar uma causa específica para o problema, pois tanto fatores físicos como emocionais parecem estar envolvidos. Um dos fatores pode ser a queda drástica de estrógeno e progesterona nas primeiras 24 a 48 horas após o parto, a níveis mais baixos do que antes da concepção. Isso provoca uma mudança abrupta no estado fisiológico do organismo, podendo causar a depressão, da mesma forma que é comum ocorrer flutuações de humor e tensão no período pré-menstrual. O nível dos hormônios produzidos pela tireóide também pode cair depois do parto, provocando sintomas parecidos com os da depressão. Em vista disso, pesquisadores chamam a depressão pós-parto de “distúrbio bioquímico e hormonal”.

É interessante notar que certo boletim médico sugere que a depressão pós-parto talvez seja causada por desequilíbrio nutricional, como deficiência de vitaminas do complexo B.


A fadiga e a privação do sono também podem contribuir para a depressão. O psiquiatra Steven I. Altchuler, da Clínica Mayo, no Estado de Minnesota, EUA, disse: “Logo após dar à luz, a falta de energia e a privação do sono podem fazer com que pequenos problemas pareçam bem maiores.

Algumas mulheres se sentem frustradas porque têm dificuldade de lidar com coisas que não representavam problema quando elas ainda não tinham baby blues e dormiam a noite inteira.” Fatores emocionais como gravidez não-planejada, parto prematuro, perda da liberdade, preocupação com a aparência e falta de apoio também podem contribuir para a depressão.
Ademais, há vários mitos comuns sobre a maternidade que podem contribuir para sentimentos de depressão e inutilidade.

Podemos citar, como exemplo, o conceito de que cuidar do bebê é algo que toda mãe já sabe por instinto, que o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê é automático, que o bebê será perfeito e nunca vai ficar irritado, e que a mãe tem de ser perfeita. A realidade é bem diferente: a pessoa tem de aprender a cuidar do bebê, o vínculo afetivo leva tempo para ser desenvolvido, alguns bebês são mais fáceis de cuidar do que outros, e mãe perfeita e supermãe simplesmente não existem.


Reconhecida como doença

Até recentemente, a depressão pós-parto não era levada a sério. O Dr. Laurence Kruckman disse: “Os problemas relacionados com a saúde mental da mulher têm sido despercebidos, e no passado eram rotulados como histeria que não devia ser levada a sério. O manual de diagnósticos da Associação Americana de Psiquiatria nunca reconheceu a depressão pós-parto como doença, de forma que os médicos não foram instruídos a respeito nem se obtiveram dados confiáveis. . . . E hoje, ao contrário de 30 anos atrás, as mães geralmente têm alta dentro de 24 horas. A maioria das psicoses pós-parto, blues e depressão ocorrem de 3 a 14 dias após o parto. De modo que, quando manifestam os sintomas, as mães já estão em casa e não são examinadas por profissionais que conhecem os sintomas.”

Segundo a Dra. Carol E. Watkins, da Associação Psiquiátrica do Condado Norte em Baltimore, Maryland, EUA, a depressão pós-parto, quando não é diagnosticada nem tratada, pode levar a uma depressão prolongada e dificultar a criação de um vínculo afetivo com o bebê. Mães depressivas tendem a ignorar passivamente as necessidades do bebê, ou então perder o controle e utilizar a punição física para disciplinar a criança. Essa atitude pode ter um efeito negativo sobre o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.

Um artigo publicado na revista American Family Physician sugere que crianças pequenas de mães deprimidas não se saem tão bem em testes cognitivos como as crianças cujas mães não têm depressão. Além disso, a depressão pós-parto pode afetar os outros filhos e o marido.

Tratamento


O que pode ser feito? Será que o jeito é agüentar firme até que passe? É consolador saber que a depressão pós-parto é comprovadamente um distúrbio temporário que pode ser tratado. Em casos mais brandos, o repouso e o apoio da família talvez sejam suficientes. Mas quando a depressão se torna incapacitante, é necessário buscar cuidados médicos, diz o Centro de Saúde da Mulher.

Tratamentos comuns são medicamentos antidepressivos, consultar um especialista em saúde mental, tratamento hormonal ou uma combinação desses métodos, dependendo da gravidade do caso. O método canguru (colocar o bebê em contato com a pele da mãe) também pode amenizar a depressão. Além disso, há tratamentos alternativos como ervas, acupuntura e remédios homeopáticos.

Mas há algumas coisas que você mesma pode fazer para se ajudar. Por exemplo, ter uma alimentação nutritiva (incluindo frutas, verduras e cereais integrais); evitar cafeína, álcool e açúcar; fazer exercícios moderados e tirar uma soneca quando o bebê está dormindo.


Como outros podem ajudar?


Visto que uma das coisas que mais contribuem para a depressão pós-parto é a falta do devido descanso, outras pessoas podem ajudar por assumir algumas das tarefas domésticas e por ajudar a cuidar da criança. Estudos revelam que a depressão pós-parto é muito menos freqüente em culturas onde diversos membros da família ampliada participam em dar apoio e instrução. Muitas vezes a pessoa pode ser de grande ajuda por simplesmente ouvir com empatia, reanimando a nova mamãe e evitando fazer críticas ou suposições. Lembre-se de que a depressão pós-parto é um distúrbio físico e não algo provocado pela própria pessoa. Conforme salientado pela organização Educação Pós-Parto para Pais, “a mulher não consegue reagir quando está com depressão pós-parto da mesma forma que não conseguiria se tivesse gripe, diabetes ou uma doença cardíaca”.

Em vista do precedente, pode-se ver que, embora o pós-parto possa ser uma fase maravilhosa para as novas mamães, pode também ser muito estressante. Entender que se trata de uma doença pode ajudar-nos a dar o apoio necessário às mulheres que acabam de ter um filho.

Fonte da matéria: Despertai

Transtorno Bi Polar

Como conviver com um transtorno do humor


OS TRANSTORNOS do humor são assustadoramente comuns. Só para citar um exemplo, calcula-se que mais de 330 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão grave, condição caracterizada por tristeza devastadora e perda de prazer em realizar as atividades diárias. Estima-se que em 20 anos, depois das doenças cardiovasculares, a depressão será a moléstia que atingirá o maior número de pessoas. Não é de admirar que, entre as doenças mentais, a depressão seja considerada ‘tão comum quanto um resfriado’.


Em anos recentes, o distúrbio bipolar tem recebido maior atenção do público. Os sintomas dessa doença incluem flutuações drásticas de humor, que oscilam entre a depressão e a mania (euforia exagerada). “Na fase depressiva”, diz um livro recente publicado pela Associação Médica Americana, “a pessoa pode ter pensamentos suicidas recorrentes. Na fase maníaca, ela pode perder totalmente o senso crítico e não enxergar o dano causado pelas suas ações.”


Há estimativas de que o distúrbio bipolar afeta 2% da população dos Estados Unidos, o que significa que há milhões de pessoas com essa doença só naquele país. Mas as estatísticas não dão idéia do sofrimento das pessoas que têm de conviver com um distúrbio do humor.


Depressão — tristeza devastadora


A maioria de nós já nos sentimos tristes. Mas em geral o humor melhora em questão de horas ou dias. A depressão clínica, porém, é muito mais grave. Em que sentido? “Quem não tem depressão sabe que as flutuações de humor são passageiras”, explica o Dr. Mitch Golant. “Mas o indivíduo deprimido tem altos e baixos e alternâncias freqüentes de humor, como se estivesse num trem desgovernado, sem saber direito como ou quando — ou se — vai descer dele.”


Existem diversos tipos de depressão clínica. Algumas pessoas, por exemplo, sofrem do que é chamado de distúrbio afetivo sazonal, que se manifesta numa época específica do ano — geralmente no inverno. “As pessoas com esse distúrbio dizem que quanto mais perto do pólo ártico vivem, e quanto mais nublado o tempo, pior a depressão”, declara um livro publicado pela Sociedade Médica do Povo. “Embora o distúrbio afetivo sazonal tenha sido associado principalmente a dias sombrios de inverno, em alguns casos tem a ver com ambientes de trabalho escuros, dias nublados ou problemas de vista.”


Qual é a causa da depressão clínica? Não se sabe ao certo. Em alguns casos, fatores genéticos podem estar envolvidos. Contudo, na maioria das vezes, as experiências pelas quais a pessoa passa na vida parecem exercer grande influência. Observa-se também que essa doença atinge duas vezes mais mulheres do que homens. Mas isso não significa que os homens sejam imunes. Muito pelo contrário, calcula-se que entre 5% e 12% dos homens terão depressão clínica em alguma época de suas vidas.


Às vezes a pessoa pode obter muito alívio desabafando seus sentimentos com alguém compreensivo. Mesmo assim deve-se admitir que, quando fatores bioquímicos estão envolvidos, pensamentos positivos por si só não bastam para afastar a depressão. Na verdade, em tais casos, a pessoa não tem controle sobre o humor. Além disso, a própria pessoa pode se sentir tão confusa com a situação quanto os familiares e os amigos.


Não se deve desperceber o forte impacto que a depressão pode ter sobre os membros da família. “Quando alguém que você ama está deprimido”, escreve o Dr. Golant, “você praticamente vive na incerteza, pois nunca sabe quando a pessoa vai sair ou entrar numa crise depressiva. É possível que sinta um grande vazio — ou até mesmo tristeza e raiva — de que as coisas saíram do seu curso normal e talvez nunca mais voltem a ser como antes.”


Muitas vezes os filhos sabem quando o pai ou a mãe estão deprimidos. “A criança que tem mãe deprimida se torna muito sensível ao estado emocional da mãe e consegue detectar cada flutuação sutil e cada mudança de humor”, escreve o Dr. Golant. A Dra. Carol Watkins diz que os filhos cujo pai ou mãe são deprimidos têm “maior propensão a apresentar problemas de comportamento, dificuldade de aprendizagem e de relacionamento com colegas. Eles também têm maior probabilidade de serem depressivos.”


A imprevisibilidade dos distúrbios bipolares


A depressão clínica sem dúvida é um problema difícil. Mas quando é acompanhada por períodos de euforia, a doença é chamada de distúrbio bipolar. “A única coisa previsível a respeito do distúrbio bipolar é que ele é imprevisível”, diz Lucia, que tem essa doença. Nas fases de mania, diz o The Harvard Mental Health Letter, a pessoa “pode se tornar insuportavelmente inconveniente e dominadora, e a euforia descomedida e agitada pode facilmente transformar-se em irritabilidade ou raiva”.


Membros da família muitas vezes se sentem confusos com o comportamento imprevisível dos que têm distúrbio bipolar. Ironicamente, a própria pessoa se sente igualmente — se não mais — aflita com o problema. O que causa o distúrbio bipolar? O componente genético é mais determinante do que na depressão. “De acordo com alguns estudos científicos”, diz a Associação Médica Americana, “os membros da família imediata — pais, irmãos ou filhos — dos que têm depressão bipolar correm de 8 a 18 vezes maior risco de desenvolver a doença do que os parentes próximos das pessoas saudáveis. Além disso, a pessoa que tem alguém na família imediata com depressão bipolar pode ser mais vulnerável a depressão profunda.”


Diferentemente da depressão, o distúrbio bipolar parece afetar homens e mulheres na mesma proporção. Na maioria dos casos, a doença se manifesta no início da fase adulta, mas pode acometer adolescentes e até crianças. No entanto, mesmo para os especialistas, não é nada fácil analisar os sintomas e chegar a um diagnóstico correto. “O distúrbio bipolar é o camaleão dos transtornos psiquiátricos. Os sintomas variam de um paciente para outro, e o mesmo paciente pode apresentar sintomas diferentes a cada episódio”, escreve o Dr. Francis Mark Mondimore, da Universidade Johns Hopkins de Medicina. “Ele pode acometer a pessoa com melancolia profunda, desaparecer por anos, e daí atacar novamente — mas com uma euforia desmedida.”Torna-se claro que os transtornos do humor são difíceis de diagnosticar, e conviver com eles pode ser ainda mais difícil.

Fonte da matéria: Despertai

Transtorno Bi Polar

Como obter alívio

NO PASSADO, as pessoas costumavam evitar quem tinha transtornos do humor. O resultado é que muitos eram marginalizados. Alguns eram discriminados no trabalho. Outros eram deixados de lado por membros da própria família. Em geral isso só servia para agravar o problema e impedir que a pessoa recebesse ajuda.

Mas em décadas recentes o grande avanço na área da saúde mental tem permitido uma maior compreensão da depressão clínica e do distúrbio bipolar. Sabe-se agora que essas doenças podem ser tratadas. Mas isso nem sempre é fácil. Por quê?

Reconhecer os sintomas

Transtornos do humor não são diagnosticados com um simples exame de sangue ou raio X. É preciso monitorar por determinado período o comportamento, o padrão de pensamento e o senso crítico da pessoa. Diversos sintomas devem estar presentes para se estabelecer um diagnóstico. O problema é que às vezes os membros da família e os amigos não percebem que o comportamento da pessoa é causado por um transtorno de humor. “Mesmo quando as pessoas concordam que alguém não tem um comportamento normal”, escreve o Dr. David J. Miklowitz, “podem ter opiniões bem diferentes sobre por que a pessoa age de determinada forma”.

Além do mais, mesmo quando membros da família acham que o problema é grave, pode ser difícil convencer o doente de que ele precisa de assistência médica. Ou, se você tem o problema, pode ser que não se sinta inclinado a procurar ajuda. O Dr. Mark S. Gold escreve: “É possível que você realmente acredite nos pensamentos que lhe vêm à mente quando está deprimido: que você é inútil, que não tem jeito mesmo, e por isso não adianta nada procurar tratamento. Pode ser até que queira consultar um médico, mas acha que a depressão é algo vergonhoso, que tudo é culpa sua . . . . Talvez não saiba que o que está sentindo são sintomas da depressão.” No entanto, os que têm depressão profunda precisam de assistência médica.

É claro que todos nós nos sentimos “para baixo” de vez em quando e isso não necessariamente significa que tenhamos transtorno de humor. Mas que fazer quando esse sentimento parece mais forte do que uma simples melancolia? E se persistirem por um período mais longo do que o normal — talvez duas semanas ou mais? Além disso, suponhamos que a depressão esteja atrapalhando suas atividades normais no trabalho, na escola ou no convívio social. Nesse caso, seria bom consultar um especialista em transtornos do humor, que terá condições de diagnosticar e tratar a doença.

Quando há um desequilíbrio bioquímico, é possível que haja necessidade de medicação. Em outros casos, talvez se recomende um programa de aconselhamento para ajudar a pessoa a aprender a lidar com a situação. Às vezes, a combinação dos dois métodos produz bons resultados. O importante é procurar ajuda.

Quando é necessário tomar remédio

Alguns acham que tomar remédio para transtornos do humor é sinal de fraqueza. Mas pense da seguinte maneira: um diabético precisa de tratamento, que pode incluir tomar injeções de insulina. Será que isso é sinal de fracasso? É claro que não. É simplesmente uma maneira de equilibrar os nutrientes do organismo para que a pessoa continue saudável.
O mesmo se dá com tomar remédio para a depressão e para o distúrbio bipolar. Embora um programa de aconselhamento tenha ajudado muitas pessoas a entender a sua doença, é bom ter cautela. Quando há um desequilíbrio químico, só usar de raciocínio lógico não basta para curar a doença.
Fonte da matéria: Despertai
Procure ajuda, e se for nescessário tome os remédios direito conforme orientado pelo seu médico. Minha esposa tem Bi polar, e toma os remédios religiosamente, e está bem mais controlada.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pra lá de bagual

Dizeres da minha terra:

- Mais ligado que rádio de preso
- Mais curto que coice de porco
- Firme que nem prego em polenta
- Mais nojento que mocotó de ontem
- Saracoteando mais que bolacha em boca de véia
- Solto que nem peido em bombacha
- Mais curto que estribo de anão
- Mais pesado que sono de surdo
- Mais nervoso do que gato em dia de faxina
- Tranquilo que nem água de poço
- Mais amontoado que uva em cacho
- Mais perdido que cego em tiroteio
- Mais perdido que cachorro em dia de mudança
- Mais faceiro que guri de bombacha nova
- Mais assustado que véia em canoa
- Mais angustiado que barata de barriga pra cima
- Mais por fora que surdo em bingo
- Mais sofrido que joelho de freira em semana Santa
- Feliz que nem lambari de sanga
- Mais ansioso que anão em comício
- Mais apertado que bombacha de fresco
- Mais apressado que cavalo de carteiro
- Mais atirado que alpargata em cancha de bocha
- Mais baixo que vôo de marreca choca
- Mais bonita que laranja de amostra
- De boca aberta que nem burro que comeu urtiga
- Mais chato que gilete caída em chão de banheiro
- Mais comprido que cuspe de bêbado
- Mais coxuda que leitoa em engorde
- Devagarzito como enterro de viúva rica
- Mais difícil que nadar de poncho
- Mais duro que salame de colônia
- Mais encolhido que tripa na brasa
- Extraviado que nem chinelo de bêbado
- Mais faceiro que mosca em tampa de xarope
- Mais faceiro que ganso novo em taipa de açude
- Mais faceiro que pica-pau em tronqueira
- Mais feio que briga de foice no escuro
- Mais feio que sapato de padre
- Mais feio que paraguaio baleado
- Mais feio que indigestão de torresmo
- Mais firme que palanque em banhado
- Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro
- Mais gasto que fundilho de tropeiro
- Mais grosso que dedo destroncado
- Mais grosso que rolha de poço
- Mais grosso que parafuso de patrola
- Mais informado que gerente de funerária
- Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro
- Mais nervoso que potro com mosca no ouvido
- Quente que nem frigideira sem cabo
- Mais sério que defunto
- Mais sujo que pau de galinheiro
- Tranqüilo que nem cozinheiro de hospício
- Mais gorduroso que telefone de açougueiro
- Mais perdido que cebola em salada de frutas
- Mais chato que chinelo de gordo

Como tratar uma mulher

sábado, 1 de agosto de 2009

Diga não a gambiarra.

Cuidado com gambiarras. Elas podem acabar com tudo o que você tem, até mesmo sua vida!

Tratamentos alternativos.





Hospital investe em clientes evangélicos


Com 120 leitos e 900 internações por mês, hospital implantou novas rotinas.O Hospital Panamericano, em São Paulo, é um dos únicos na cidade a disporde atendimento médico dentro dos princípios filosóficos e éticos ditadospor membros da seita Testemunha de Jeová. O hospital montou uma equipe deprofissionais especialmente preparada para esse atendimento, além demanter os recursos para procedimentos sem o uso de sangue, um dos dogmasdesses fiéis.


No Brasil existem aproximadamente 600 mil Testemunhas deJeová, sendo que 150 mil vivem em São Paulo, segundo a Associação deTestemunhas de Jeová. Uma das características dos adeptos dessa religião éa não aceitação de transfusão de sangue em decorrência de tratamentosmédicos.


Seguindo à risca esse princípio, eles buscam alternativas ao usode sangue, hoje já desenvolvidas pela medicina, porém, ainda, poucoutilizadas por médicos e centros hospitalares."Sabemos que cada paciente tem suas crenças e valores e isso precisa serrespeitado. Hoje, os avanços da medicina e a conscientização de nossosmédicos nos possibilitam garantir um atendimento adequado ao paciente, semferir os princípios religiosos de cada um", comenta Miriam Leme,responsável pela área admi-nistrativa do hospital.Para tanto, o Panamericano implantou novas rotinas.


Assim que se internam,os pacientes recebem uma pulseira verde (os demais ganham braceletesbrancos), uma ficha clínica e a carteira com carimbo verme-lho, avisandosobre a restrição à transfusão. Entre os recursos destinados àsTestemunhas de Jeová encontram-se desde técnicas para expandir o volume delíquidos no organismo e estimular o crescimento e o desenvolvimento dascélulas sanguíneas (uso de soro, ácido fólico e substâncias como aeritropoetina, entre outros) até cirurgias menos invasivas, como alaparoscopia.


Outra alternativa é o reaproveitamento do sangue dopaciente, durante a cirurgia, por meio de um aparelho Cell-Saver,responsável pela filtragem do sangue.Localizado na zona oeste da cidade de São Paulo, o Hospital Panamericanopossui um centro de terapia intensiva geral e outro com unidadecoronariana. Tem 120 leitos e realiza por mês cerca de seis milatendimentos e 900 internações.
Contribuição de meu amigo Marcio Amaral.

Quando estiverem dizendo: “Paz e segurança!” então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição [vêm] sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão. 1 Tes. 5:3

Marcha Mundial pela Paz durará 3 meses

Movimento começará no dia 2 de outubro, na Nova Zelândia, e terminará no dia 2 de janeiro de 2010, na Argentina
Um mundo sem guerras e o uso pacífico das armas são os principais objetivos da campanha da Marcha Mundial pela Paz e Pela Não-Violência que começará em outubro em todo o planeta e durará três meses.
Durante a apresentação nesta quarta-feira da campanha publicitária sobre a iniciativa pacífica, seu coordenador internacional, Rafael de la Rubia, disse que "não se pode falar de paz e manter as armas e não é possível falar de paz se países são invadidos".
A marcha começará no dia 2 de outubro, na Nova Zelândia, e terminará no dia 2 de janeiro de 2010, na Argentina. Durante três meses, esta "festa pacifista" passará por centenas de cidades, onde haverá comemorações, fóruns, conferências e outros eventos, para chamar a atenção sobre a urgência da paz e da não-violência.
Paraquedistas, grafiteiros, motoqueiros, grupos de música, balé e teatro participarão do evento, além de um grupo de pescadores que seguirá a manifestação por mar durante a travessia do estreito de Gibraltar. De la Rubia disse que o objetivo do evento é pedir aos governos o desarmamento nuclear, o fim dos conflitos bélicos e o desaparecimento de toda forma de violência e ressaltou que "os povos devem marcar os caminhos para os políticos e mudarem a direção atual".
Os pacifistas contam com o apoio de mais de 300 organizações de todo o mundo, como a Abolition 2000, a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e associações pró-direitos humanos.
A marcha pacífica já foi apoiada por diversos políticos, atores, esportistas, artistas e intelectuais internacionais, como o escritor português José Saramago, o cantor colombiano Juanes, o ativista americano Noam Chomsky e o cineasta espanhol Pedro Almodóvar.

És buenacho tchê.

Para saber se você é macho mesmo, se analise:
Tabela de graduação de machos

1 - Esportes
a.. Futebol, automobilismo, esportes radicais > MACHO
b.. Tênis, boliche, voleibol > TENDÊNCIAS GAYS
c.. Aeróbica, spinning > GAY
d.. Patinação no Gelo, Ginástica Olímpica > BICHONA
e.. Os mesmos anteriores, usando short de lycra > LOUCA

2 - Comidas
a.. Capivara, javali, comida muito apimentada > CONAN
b.. Churrasco, Massas, Frituras > MACHO
c.. Peixe e salada > FRESCO
d.. Sanduíches integrais > GAY
e.. Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor > BICHA ASSUMIDA

3 - Bebidas
a.. Cachaça, cerveja, whisky > MACHO
b.. Vinho, vodka > HOMEM
c.. Caipifruta > GAY
d.. Suco de frutas normais e licores doces > MUITO GAY
e.. Suco de açaí, carambola, cupuaçu, com adoçante > PERDIDAMENTE GAY

4 - Higiene
a.. Toma banho rápido, usa sabão em barra > LEGIONÁRIO
b.. Toma banho rápido, usa xampu e esquece das orelhas ou do pescoço > MACHO
c.. Toma banho sem pressa, curte a água > HOMEM
d.. Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido > TENDÊNCIAS GAYS SÉRIAS
e.. Toma banho com sais e espuma na banheira > VIADAÇO ASSUMIDO

5 - Cerveja
a.. Gelada e em grandes quantidades > MACHO
b.. Só cervejas extra, premium e importadas > HOMEM FINO DEMAIS
c.. Só uma às vezes para matar a sede > BICHICE SOB CONTROLE
d.. Com limão e guardanapo em volta do copo > BICHA
e.. Sem álcool > GAZELA SALTITANTE

6 - Presentes que gosta de ganhar
a.. Ferramentas > OGRO
b.. Garrafa de whisky > MACHO
c.. Eletrônicos, informática > HOMEM MODERNO
d.. Roupas > VIADO
e.. Flores, velas aromáticas, perfumes, bombons > DONZELA VIRGEM

7 - Cremes
a.. Só pasta de dentes > MACHO
b.. Protetor solar só na praia e piscina > HOMEM MODERNO
c.. Usa cremes no verão > BICHA FRESCA
d.. Usa cremes o ano todo > BICHONA TOTAL
e.. Não vive sem hidratante > FILA DE ESPERA DA OPERAÇÃO PRA TROCA DE SEXO

8 - Animais de estimação
a.. Animal de quê? > MACHO
b.. Tem um vira-lata que come restos da comida > HOMEM
C.. Tem cão de raça que vive dentro de casa e come ração especial > BICHA
c.. O cão de raça dorme na sua própria cama > BICHONA TOTAL
e.. Prefere gatos > TOTALMENTE PASSIVA

9 - Plantas
a.. Nem pra comer > TROGLODITA
b.. Come algumas de vez em quando > RAMBO
c.. Tem umas no quintal, nem são regadas > HOMEM
d.. Tem plantinhas na varanda do apartamento > VIADO
e.. Rega, poda e conversa com as flores do jardim > BICHONA PERDIDA

10 - Espelho
a.. Não usa > VIKING
b.. Usa para fazer barba > MACHO
c.. Admira sua pele e observa seus músculos > GAY
d.. Idem c, e ainda analisa a bunda > LOUCA
e.. Admira-se com diferentes camisas e penteados > TRAVECO

11 - Penteado
a.. Não se penteia > MACHO
b.. Só se penteia pra sair à noite > HOMEM
c.. Se penteia várias vezes ao dia > FRESCO
d.. Pinta o cabelo > BICHONA TOTAL
e.. Dá conselhos de penteados > BICHAÇA LOUCA

12 - Limpeza da casa
a.. Varre quando a sujeira estala na sola do pé > ANIMAL
b.. Varre quando o pó cobre o chão > MACHO
c.. Varre uma vez por semana > FRESCO
d.. Limpa com água, detergente e aromatizante > GAYZAÇO
e.. Usa espanador de pó e tem um avental > É A ESPOSA DO ESPANADOR

13 - Filmes
a.. Sexta-feira 13, A Hora do Pesadelo, Brinquedo Assassino, Laranja Mecânica, Pânico > MAD MAX
b.. Indiana Jones; filmes de Charles Bronson, Chuck Norris e Bruce Lee, > MACHO
c.. Os Trapalhões, Loucademia de Polícia, Um Tira da Pesada > FRESCO
d.. Forrest Gump, A Lagoa Azul; filmes de Richard Gere, Leonardo di Caprio e Julia Roberts > BICHONA
e.. Super Xuxa contra o Baixo-Astral, Eliana e o Segredo dos Golfinhos > GAZELAÇA